Publicar em uma armadilha
O que veio antes: percebi que, como escritor neerlandês, você funciona dentro de uma armadilha predefinida. Quem publica por meio de uma editora holandesa / do CB (Centraal Boekhuis) não tem acesso a redes logísticas internacionais. Explicando melhor: publiquei aquele livro sobre o Amanita Muscaria na Kaneelfabriek em inglês. Depois descobri que ele não podia ser encomendado em lugar algum – apenas na Holanda e na Bélgica. Troquei e-mails com o CB, mas não houve uma explicação sobre por que não buscaram conexão com outras redes logísticas. Um holandês que vive nos EUA, portanto, não pode encomendar nada de autores neerlandeses. Mais um exemplo de roubo de pão por pura preguiça – ou avareza, seja lá o que for.
Atualmente, estou envolvido na tradução dos meus livros, transformando-os majoritariamente em e-books.
Algo em que muitos não pensam: é possível vender praticamente qualquer e-book em qualquer plataforma – não há exigência de exclusividade, desde que você não use o Amazon Kindle Exclusive.
Agora pretendo distribuir cada e-book por 4 plataformas:
Amazon
Kobo
Apple Books
Google Books
Assim poderei ver após um ano quão eficaz é expor nessas plataformas.
O Google Books também oferece a opção de gerar livros lidos automaticamente, contanto que se utilize aquele formato terrível chamado epub. Hoje vou tentar descobrir se ele consegue ler a versão em árabe:
Entretanto, acordei muito, muito cedo – às 5 da manhã para ser exato – então vou cochilar um pouco antes de começar a trabalhar no audiolivro.
Saudações,
Martinus Benders